Publicado 10/09/2012
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Atualizado 24/05/2017
Quando comecei a organizar a Expedição Brasil Express II já sabia o que queria fazer no Maranhão: comer o camarão da Luzia. Mas para chegar ao restaurante-cabana não é exatamente, assim, um simples bate-e-volta. Você chega à capital São Luís e pega um ônibus para Barreirinhas, 4 horas de viagem. Tá perto? Nãnô. De Barreirinhas – porta de entrada para os Lençóis Maranhenses – você toma um barco do tipo voadeira, mais 1h e 15 minutos, até o povoado de Atins. Já chegou? Nãnô. Dali, mais uma hora de caminhada sob sol e dunas até o Canto de Atins, onde estão a Luzia e o camarão da Luzia.
Como o máximo de ecoturismo que faço é dar uma volta – reclamando – no Parque Barigui em Curitiba tratei de contratar um passeio que me levou de Barreirinhas ao Canto de Atins de Toyota – uma hora e meia sacolejando duna acima, duna abaixo, mas fiquei na porta da Luzia. Acabei me livrando da voadeira e da caminhada Jesus-me-chama, trecho tradicional entre os turistas que procuram pela iguaria de Atins.
Esperei sete anos por este dia. Era setembro de 2005 quando li a crônica Enquadra e pendura, Luzia! – do Ricardo Freire na revista Época. Foi um ode ao camarão da Luzia, um…