Publicado 21/10/2011
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Atualizado 13/08/2014
Quase não dá para perceber quando termina um e começa o outro. A região central, na verdade, é formada por microbairros (Monserrat, San Nicolás e Congresso) que se aglutinam formando a parte mais ruidosa de
Buenos Aires.
Plaza de Mayo: ponto de protestos há quase 300 anos.
Casa Rosada: sede do governo argentino.
O coração político da cidade está em Montserrat. Aqui fica a emblemática Plaza de Mayo, onde mães – hoje avós – há mais de 30 anos saem em protesto contra o governo, exigindo a volta do seus filhos desaparecidos nos porões da ditadura militar.
Em frente a plaza está a Casa Rosada que – dizem os poetas – era uma referência à conciliação política já que as cores dos partidos rivais no século 19 eram branca e vermelha. Mas reza a história que a cor da Casa de Gobierno é mistura de cal e sangue de boi usada para impermeabilizar as paredes.
Catedral: piso de mosaico veneziano montado na Inglaterra.
Neste quadrilátero você encontra a Catedral Metropolitana com uma discutível fachada greco-romana. Não que seja de mau gosto. Mas parece tudo, menos igreja. Os restos mortais do líder da independência San Martín estão aqui. Na parte interna, destaque para o piso feito de mosaico veneziano.
Congresso Nacional: cúpula de bronze e biblioteca com 3 milhões de livros.
Caminhando pela Av. de Mayo em direção ao Congresso Nacional está o
Café Tortoni, um entre centenas de cafés que existem na cidade. Mas era neste que se reuniam Borges, às vezes Gardel e – por um período – até García Lorca, que viveu na cidade em 1933. Foi inaugurado em 1858 e preserva tudo intacto: espelhos, cristais, lustres. Para entrar há fila e o tempo de espera pode chegar a uma hora. Oferece show de tango por 100 pesos (R$ 40).
Café Tortoni: ponto tradicional e turístico da cidade.
Quase na divisa com
San Telmo está a curiosa
Manzana de Las Luces (Quarteirão das Luzes). O local recebeu este nome por causa da filosofia iluminista das escolas que ocuparam o conjunto de construções históricas. A quadra compreende as ruas Alsina, Moreno, Bolívar e Peru. Há enigmáticos túneis subterrâneos que conectam igrejas e edifícios públicos.
Farmacia de la Estrella: preserva móveis, pisos e lustres há dois séculos.
Depois de bisbilhotar a
Farmacia de La Estrella, a mais antiga da cidade, visite no prédio ao lado o
Museo de la Ciudad com mostras permanentes e temporárias que retratam a história portenha dos séculos 18 e 19.
Galerias Pacífico: um respiro no meio da Calle Florida.
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