Atualizado 13/02/2016

É um bairro bem-apanhado, do tipo boa-praça. Dos antiquários às principais casas de tango, San Telmo forma uma das mais antigas áreas de Buenos Aires. São inúmeros casarões dos séculos 18 e 19 que se transformaram ao longo dos anos em charmosos albergues, pequenos hotéis, restaurantinhos e um sem-fim de lojas de antiguidades.

Já foi a região mais abastada de Buenos Aires, mas uma epidemia de febre amarela vinda do porto espantou os barões deste recanto. Depois de muitos anos, o bairro foi redescoberto e os casarões, restaurados. São mais de 500 antiquários — pequenos museus com entrada franca — vendendo toda a sorte de móveis e objetos de decoração.

Mas se você acha que antiquário é sinônimo de velharia, deixe para visitar a principal feira do bairro, que acontece aos domingos na Plaza Dorrego. É uma Feira de Antiguidades que mistura uma pouco da Feira do Largo da Ordem de Curitiba com a Rua Uruguaiana, no Rio de Janeiro. Dá de tudo. Eu, particularmente, adoro. Mas “eu”, como sabem, não conta! 😀

Mesmo quem não gosta de antiguidades ou do movimento tangueiro, San Telmo é uma opção charmosa para um passeio descompromissado. Por aqui viveu Quino, o célebre cartunista argentino, criador da sapeca e boca-dura Mafalda. Na esquina da Calle Defensa com a Chile é possível levar uma foto ao lado da escultura da famosa personagem.

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San Telmo Buenos Aires Casa Minima Matraqueando Blog de Viagem

Casa Mínima: construção com a menor fachada da cidade.

Espremido entre o operário La Boca e o central Monserrat, San Telmo abriga também a Casa Mínima, uma curiosa construção com a menor fachada da cidade, apenas 2,2 metros de frente. Fica na Pasaje San Lorenzo, nº 380, a meia quadra do El Zanjón de Granados, uma relíquia arqueológica.

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