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Atualizado 04/07/2011

O Japão sempre esteve presente de alguma forma na minha vida. Gosto da comida, das festas típicas, do quimono, do Karatê Kid, já fiz dança japonesa por quatro anos e até me divirto quando vejo uma luta de sumô. Chico Xavier provavelmente diria que fui gueixa – ou samurai – em alguma outra vida. Rá. O bairro da Liberdade, em São Paulo – maior reduto da comunidade nipônica fora do Japão – oferece, numa ambientação típica  e ao ar livre! – história, arquitetura, gastronomia e compricthas – tudo num lugar só, a dois passos do metrô.



O portal Toori: marco do bairro Liberdade, em São Paulo.

Desde a Expedição Brasil Express tenho um código de conduta estabelecido nas minhas viagens: priorizar poucos e bons atrativos. Realmente me convenci de que não é possível conhecer todos os museus, todas as igrejas, todas as praças, todos os cafés da cidade… se eu não tiver pelo menos uns três meses para isso. Sempre que planejava ir a São Paulo, por exemplo, sofria ao tentar montar um roteiro lírico, beirando o devaneio. Queria esbugalhar a capital num sábado e domingo. Já havia decidido que ia dedicar um dia ao bairro quando conheci o delicioso guia prático – e grátis – da Liberdade , um oferecimento do Blog de São Paulo, criado e editado pelo espanhol Tony Gálvez, radicado na capital paulista.



De fato, nunca busquei aquelas dicas de lugares escondidinhos. Eu sempre quero mesmo é tentar conhecer o básico da cidade – aliás, o “básico” aqui, sozinho, já relaciona uns 50 atrativos interessantes. O bairro da Liberdade se encaixou perfeitamente nos meus atuais critérios de viajante. Há uma enorme quantidade de restaurantes japoneses e chineses, muitas lojinhas de presentes típicos, de utilidades domésticas a cosméticos importados. Aos sábados e domingos (9h às 18h) acontece uma tradicional feirinha na Praça da Liberdade – que fica na saída da estação de metrô… Liberdade (linha azul).



Continuação natural da praça, a Rua Galvão Bueno (não, não é uma homenagem ao locutor da rede gRobo e, sim, faz menção a um professor e advogado brasileiro do século 19) é a principal via do comércio do bairro. Daqui você leva uma das mais tradicionais fotos da região: o enorme portal vermelho Toori, acompanhado de luminárias no mais perfeito estilo oriental. Por toda a alameda há vários mercadinhos com comidinhas, frutas exóticas e bebidas tradicionais. Não espere os preços atacadistas da Rua 25 de Março. Até porque, na Liberdade, quase tudo tem certificado de procedência: é gaLantido, né!

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Fotos: Matraca’s Image Bank