Publicado 20/07/2010 – Atualizado 12/08/2017
No museu do Louvre, em Paris: fazendo cara de inteligente. Cena montada.
Tenho tudo anotado. O bolsão de nylon custou R$ 17,00 e o carrinho de feira, R$ 9,00. Contra os quase R$ 300,00 que custava a mala de rodinhas mais barata na época.
Foi a primeira lição concreta e gritante da minha vida de que alguns investimentos módicos não só saem muito caros, como podem manchar sua biografia para sempre.
A bota de couro – recém saída das Casas Ajita, em Londrina – foi aposentada no primeiro passeio pela Champs Élysées, a avenida mais famosa de Paris.
Como podem ver, não se tratava de desinformação, mas de burrice mesmo. Desde quando alguém em sã consciência leva um sapato novo para estrear em longas caminhadas? O dedo inchou, o calcanhar criou bolha.
Em Roma: eu era mais importante que os pontos turísticos