
Recheado de objetos antigos, a decoração já vale a visita. Uma espécie de antiquário moderno. Assim, feito de coisas velhas… mas que fizeram parte da nossa infância, como o refrigerante Crush e o porquinho da Poupança Bamerindus.
O Jacobina, em Curitiba, é um dos lugares mais criativos e aconchegantes da cidade. Bom para petiscar ou tomar vinho. Legal para jantar ou provar carne de onça.
O cardápio varia a semana inteira. No almoço, são cinco ou seis opções por dia.
Na segunda-feira, virado à paulista ou vatapá. Terça tem dobradinha. Mas dá para pedir escondidinho de carne seca. Chelept! Já na quarta a casa oferece língua com purê de batata. Quinta-feira, entre outras opções, o nosso barreado. Escolhemos a dedo e fomos na sexta. O Raul pediu a moqueca de peixe e eu comi ossobuco com polenta. A arrumação dos pratos é toda especial. Meu arroz veio meio desmoronadinho, é verdade.
Mas o estilo secos e molhados do Jacobina permite… Afinal quando poderia comer algo tão saboroso, detalhe, pagando tão pouco? O meu ossobuco – que dava para duas pessoas – custou R$ 12,90. A moqueca, R$ 14,90. Mas a consagração veio na sobremesa: sorvete de tapioca com calda de vinho. Feito com a farinha da tapioca, leite de côco, creme de leite, especiarias (?) e o toque azedinho do vinho. Sai R$ 7,00. Dividimos o doce. Mas depois de um tacho de moqueca e uma panela de ossobuco nem conseguimos comer a taça inteira.
No sábado, feijoada completa com direito a samba e chorinho. E todos os dias – para quem não se dá bem com o exótico da comida brasileira – tem bife acebolado e frango grelhado. À noite, o menu muda. Entram pratos populares… da cozinha internacional: quesadillas, burritos, fajitas, entre outras delícias.
Além disso, o Jacobina – que completou quatro anos – tem uma boa carta de vinhos. Mesmo sendo um empreendimento relativamente novo, já recebeu vários prêmios da Revista Veja Gastronomia: melhor boteco, melhor petisco e melhor happy-hour.
E hoje, parte da decoração, que inclui coleção de relógios e de latas de pó royal, é doada pelos próprios clientes – que presenteiam a casa com objetos antigos de família. O Jacobina tem, ainda, uma preocupação importante. Durante o almoço, os pratos não demoram mais que 10 minutos para chegar à mesa.
O objetivo é fazer com que os clientes aproveitem ao máximo o período de folga antes de voltar ao trabalho. Taí a dica para seu feriado. Eles vão abrir no 21 de abril. Funciona das 11h às 1h, menos aos domingos.