Atualizado 24/08/2010


Meu espírito até que evoluiu bem nas últimas duas semanas. Fiz trilha ecológica, caminhei ao lado de quatis, tomei banho de catarata, entrei em viveiros cheios de pássaros e fui de ônibus a Ciudad del Este… nesse caso, um calvário digno de ascensão aos céus – em corpo e alma. Mesmo assim, para qualquer mão-de-vaca-muquirana o Paraguai nem chega a ser uma penitência.

 

Ao contrário do Duty Free, em Puerto Iguazu. (Aqui, acredito que desci dois degraus no altar da purificação). Um shoppinzão que entrou na rota de compras para quem vai a Foz. Bonito, limpo, climatizado, banheiros, casa de câmbio e traslado gratuito desde os hotéis centrais do lado brasileiro. Não tem ambulante. E no lugar da chipa paraguaia, empanada argentina. Por R$ 4,00 cada, no único quiosque do lugar. Socorro! Começou o chilique. Quatro reais por uma empanada menor que um pão de queijo?

 

Voltando, sem siricotico, porque eu sou fina. Continuamos passeando por ali. Chocolates, alfajores, azeites, bebidas, óculos, roupas e eletrônicos. Tudo de marca. Com preço de grife. Talvez porque não esteja acostumada a comprar frequentemente esse tipo de coisa no Brasil, me senti na Daslu argentina. E entendemos qual a função do Duty Free: oferecer a comodidade jamais pensada em Ciudad del Este, cobrando muito caro por isso. Como foi construído em uma área entre as aduanas do Brasil e da Argentina, é uma região considerada neutra. Brasileiros possuem livre acesso e são isentos de impostos.

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