Publicado 07/10/2008
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Atualizado 14/01/2023
Quer saber? Eu nunca sei direito o que é, geograficamente falando, o Vaticano.
Os livros costumam dizer que é uma cidade-estado (mas o que significa isso?), na verdade o menor estado independente do mundo. Há quem diga que a sede da Igreja Católica tem todos os trejeitos de um país, mas está dentro de outro município, Roma.

Para mim funciona assim:
é um bairro beeeem grande da capital italiana, onde fica a casa do Papa, uma das maiores basílicas do mundo e ilustres museus. Mas voltando aos livros, politicamente pode ser considerado uma Autocracia porque
todos os poderes (executivo, legislativo e judiciário) estão concentrados na figura do Papa – que não possui ninguém fiscalizando seu trabalho, já que é considerado (atenção, para tudo!) sucessor de São Pedro.
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Independentemente de religião, o Vaticano merece uma visita de dia inteiro (ou mais, se tiver tempo). A
Basílica de São Pedro é a segunda maior das igrejas católicas. Há alguns anos perdeu o título de maior igreja do mundo para a Basílica de Nossa Senhora da Paz de Yamoussoukro, na Costa do Marfim.
Mas a do Vaticano é ainda a mais famosa e a mais visitada.

Não circule por lá sem saber o que está vendo. Preste atenção no pórtico, a
Porta Santa, feita em bronze. Admire as obras internas: além da consagrada
Pietá, de Michelangelo tem uma escultura de
São Longuinho (isso, aquele dos três pulinhos e três gritinhos), feita pelo artista italiano Bernini. Ocupa um dos quatro enormes nichos redondos dentro da basílica, cada um traz estátuas gigantescas de mais de cinco metros de altura.
Tem ainda a entrada do túmulo de São Pedro, onde estariam os restos mortais do santo. Sem falar na própria
Cúpula, a mais elevada do Vaticano.
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Perto dali está a
Capela Sistine, que faz parte dos
Museus do Vaticano. Os museus são um conglomerado de instituições culturais da Santa Sé. Reservam um acervo de valor inestimável de obras, entre outras, colecionadas ao longo dos séculos pelos papas.
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A
Capela Sistina revela uma das mais extraordinárias obras de arte: os afrescos bíblicos de Michelangelo, que levou quatro anos para concluir o trabalho. Na parede do altar, sua obra prima
O Juízo Final representa as almas reencontrando-se com Deus.
É uma visão avassaladora, que só poderia ter sido reproduzida por um gênio como Michelangelo.
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