Atualizado 24/08/2010





Depois do nosso intenso, caloroso e produtivo debate dos posts anteriores, que tal um café bem pretinho e cheiroso? Eu não sou viciada em café, mas como não consigo apreciar vinhos, por exemplo – aliás, nada alcoólico – estou aprendendo a degustar essa bebida com gosto encorpado, por vezes amargo e – por que não – suculento.
O cafezinho serve para acariciar, reunir, agradar e compartilhar.

Pode ser desfrutado a qualquer hora do dia por quem não entende nada de produção e seleção de grãos e até por aqueles que identificam minuciosamente os aromas, texturas, cores e sabores. Em Curitiba existem cafeterias fascinantes. Em algumas delas, como a
Lucca Café Especiais
– eleita a melhor da cidade há 4 anos consecutivos – todo o ambiente é pensado (com livros, torradores e exposição de arte) para promover um momento extravagância na sua vida.

Não, aqui extravagância não tem nada a ver com café caro ou dinheiro jogado fora.
Mas aquela extravagância única de poder sentar-se para saborear um espresso (escreve-se tudo com “s” mesmo), fechando os olhos a cada bicadinha na xícara.
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Foto: Raul Mattar