Publicado 19/09/2007
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Atualizado 29/01/2016

Enquanto isso, na sala de justiça (até quando vocês decidirem onde vou passar minha lua de mel) fico por aqui, indo vez ou outra ao Mercado Municipal de Curitiba: a rota mais apropriada para aplicar a diversidade antropológica de uma viagem.
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Até existem mercadões fajutos, jecas, muquifos ou fuleiros. Mas eles, assim como as feiras, deveriam ser o ponto de partida de qualquer excursão. O da capitar do meu Paranã é até bem sofisticado. Grande, bem arrumado e traz aquele colorido comum ao gênero.

Nos 10 primeiros minutos de passeio, um olhar desavisado não vai achar nada diferente. Já uma vista disposta perceberá o mercadão de Curitiba como único. Em vez de ficar só babando nas bancas bem montadas dê uma olhadinha para cima. Lá estão elas. Placas enormes penduradas no teto com poesias de Paulo Lemenski, Helena Kolody, Alice Ruiz – entre outros poetas e escritores paranaenses.
Mas não é só isso!!!, como diriam meus amigos apresentadores do Polishop. Só aqui e somente aqui você encontra as mini abobrinhas brasileiras importadas. Repito: mini-abobrinhas-brasileiras-IMPORTADAS! Assim me explicou o feirante – que deve ter estudado marketing na mesma escola do Jaime Lerner. É ou não é único?
O que fazer em Curitiba
Fotos: Raul Mattar | Todos os direitos reservados.