Antes dos anos 70, Curitiba não recebia muitos turistas brasileiros e estrangeiros. Mas tudo mudou rapidamente. Sem as famosas cataratas de Foz do Iguaçu, a cidade construiu uma enorme cachoeira falsa no Parque Tanguá, que antes era uma área degradada. Hoje, tirar uma foto lá é encantador.
Competir com a vizinha Serra do Mar, um dos últimos remanescentes da mata atlântica, seria desperdício de tempo e dinheiro. Por isso, os planejadores, incluindo o arquiteto Jaime Lerner, começaram a transformar cada pedacinho verde da cidade em parques.
E eles conseguiram. Curitiba agora tem a maior concentração de parques por metro quadrado do planeta. O bisturi funcionou mais uma vez. A cidade orgulhosamente ostenta 55 m² de área verde por habitante.
Além disso, Curitiba se orgulha de ser pioneira em quase tudo: a primeira Universidade Federal do país nasceu lá. A Rua 24 Horas, a primeira rua brasileira projetada em espaço fechado, está no centro da cidade. E o único museu do mundo em forma de olho, projetado por Oscar Niemeyer.
O ônibus Ligeirinho, uma espécie de metrô sobre rodas, revolucionou o transporte coletivo na cidade. Embora tenha seus problemas, como superlotação em horários de pico, outras cidades já estão adotando o mesmo modelo inovador.
A primeira impressão pode incomodar os turistas que não gostam de ambientes artificiais. Mas Curitiba se destacou. E mesmo o frio está ficando mais ameno a cada ano.
E o maior tesouro de Curitiba é o seu povo diversificado, com muita história para contar. A cidade tem uma renda per capita 40% maior que a média nacional.
Curitiba preserva sua história e cultura através de sua gente. A cidade é conhecida como “Cidade de Pinhões”, em homenagem aos pinheirais que cobriam toda a região.
Na feira do Largo da Ordem, no centro histórico, você pode encontrar de tudo. Artesanatos, livros usados, antiguidades e muito mais. Curitiba é o melhor “botox” que existe!
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Fotos: Raul Mattar | Todos os direitos reservados.