Não é possível planejar uma viagem – seja curta ou longa – de forma racional. Mesmo em um destino econômico, você ainda vai gastar em uma semana fora de casa o que normalmente gastaria em um mês vivendo nela.

É como uma ascensão na vida por 15 dias. Mas se você espera uma resposta à clássica pergunta “quanto de dinheiro devo levar”… é melhor esquecer.

A proposta é outra: fazer você entender que suas expectativas, nível de exigência e tolerância é que determinam seu orçamento.

Verdade difícil de aceitar essa!

É importante saber que os gastos vão além de hospedagem, alimentação e transporte. Os passeios, lanches, gorjetas, compras…

Investir em lembranças superficiais faz parte do processo psicológico em uma viagem. Quando estamos de férias, subimos em nossa hierarquia pessoal. Fazer compras consagra esse estado emergente.

O segredo é definir um valor para as lembranças e seguir a planilha rigorosamente. Lembre-se que, em algum momento, você pode optar por um táxi, especialmente após um voo longo. Acrescente esse gasto ao total.

Importante: leve um caderno, uma agenda, ou use a calculadora do celular. Controle tudo cuidadosamente.

Fazer contas no final do dia não é coisa de pessoa avarenta ou pobre, é uma questão de organização, método e ordem.

Seu orçamento deve ser baseado na pergunta quanto custa ser feliz?


(conteúdo continuado)