Publicado 17/01/2010 –
Atualizado 23/05/2017
Toda e qualquer vaidade vão areia abaixo no terceiro dia no
Deserto do Atacama.
Não dá nem mais para pentear o cabelo. O chapéu toma conta. No rosto, camadas brancas de protetor solar.
Nem o esmalte consegue esconder mais o encardido das unhas.
Eu, que levo pouquíssima roupa na bagagem, tive que apelar para as lavanderias locais (depois entendi porque há tantas espalhadas por
San Pedro de Atacama) para ter o que usar no resto da semana. Era a Cascuda em pessoa.
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Depois do
Tour Arqueológico na parte da manhã, nosso terceiro dia foi brindado com as
Lagunas Cejar e Tebinquiche na parte da tarde. Quem diria, mas há lagoas (aos montes) no meio do deserto mais árido do mundo. A maioria é formada pela água de degelo das montanhas ou por lençóis subterrâneos.
A Laguna Cejar é prima-irmã do Mar Morto em Israel – onde estive há 10 anos. De tão salgada, o corpo não afunda. As margens estão cristalizadas pelo sal e a água é verdinha, cercada por matinhos dourados e com o vulcão Licancabur ao fundo. (Aliás, ele sempre está emoldurando as paisagens aonde quer que você vá.)