Publicado 19/10/2011 –
Atualizado 13/02/2016
É um bairro bem-apanhado, do tipo boa-praça. Dos antiquários às principais casas de tango, San Telmo forma uma das mais antigas áreas de Buenos Aires. São inúmeros casarões dos séculos 18 e 19 que se transformaram ao longo dos anos em charmosos albergues, pequenos hotéis, restaurantinhos e um sem-fim de lojas de antiguidades.
Já foi a região mais abastada de Buenos Aires, mas uma epidemia de febre amarela vinda do porto espantou os barões deste recanto. Depois de muitos anos, o bairro foi redescoberto e os casarões, restaurados. São mais de 500 antiquários — pequenos museus com entrada franca — vendendo toda a sorte de móveis e objetos de decoração.
Mas se você acha que antiquário é sinônimo de velharia, deixe para visitar a principal feira do bairro, que acontece aos domingos na Plaza Dorrego. É uma Feira de Antiguidades que mistura uma pouco da Feira do Largo da Ordem de Curitiba com a Rua Uruguaiana, no Rio de Janeiro. Dá de tudo. Eu, particularmente, adoro. Mas “eu”, como sabem, não conta! 😀
Mesmo quem não gosta de antiguidades ou do movimento tangueiro, San Telmo é uma opção charmosa para um passeio descompromissado. Por aqui viveu Quino, o célebre cartunista argentino, criador da sapeca e boca-dura Mafalda. Na esquina da Calle Defensa com a Chile é possível levar uma foto ao lado da escultura da famosa personagem.
+ E-book | O Barato de Buenos Aires –> baixe o seu agora mesmo!
Casa Mínima: construção com a menor fachada da cidade.
Espremido entre o operário La Boca e o central Monserrat, San Telmo abriga também a Casa Mínima, uma curiosa construção com a menor fachada da cidade, apenas 2,2 metros de frente. Fica na Pasaje San Lorenzo, nº 380, a meia quadra do El Zanjón de Granados, uma relíquia arqueológica.
O QUE FAZER
…