Publicado 09/05/2012
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Atualizado 19/08/2015
Viajar sozinho é bem mais fácil do que parece. Somos donos do nosso próprio itinerário. Fazemos e desfazemos roteiros a nosso bel-prazer sem avisar ninguém, com risco zero de desagradar o outro. Não há ninguém para reclamar, impor condições, nem dizer “não gosto disso”, “não quero ir” ou “estou cansado”.
Já quem viaja acompanhado deve saber trabalhar em equipe. Acredite, o seu parceiro pode ser bem diferente daquele que você conhece há anos depois de caminhar três quilômetros todos os dias vasculhando os bairros da capital francesa. O pensador norte-americano, Mark Twain, dizia que para descobrir se você ama ou odeia uma pessoa basta viajarem juntos.
Quando se viaja acompanhado o trabalho é dobrado. Seja tolerante, respeite os limites do outro, ofereça ajuda e esteja preparado para os imprevistos. Na verdade, os imprevistos são testes. Resta saber como você passará por eles.
1. TOMEM AS DECISÕES EM CONJUNTO
A escolha do passeio adequado, de acordo com o tempo (e disposição) do grupo, conforme o orçamento do dia e moldada aos nossos gostos e preferências talvez seja o momento mais difícil do processo. Analise (e descarte) opções, peça a opinião um do outro. Fale baixo, seja suave e amoroso – mesmo quando perderem o trem, errarem o caminho ou pedirem o prato errado.
2. PLANEJEM NA NOITE ANTERIOR
Acordar sem saber para onde ir é um erro terrível em qualquer viagem, a não ser que seu destino seja um resort. Mesmo que você tenha optado por um roteiro mais flexível, pelo menos um dia antes, estude o que vai fazer após o café da manhã. Defina seus objetivos. Selecione os programas do passeio. Leve em conta possíveis variáveis: sol, chuva, calor frio, montanha, praia, cidade pequena, cidade grande. Busque oportunidades: vá aonde ninguém quer ir. Depois me escreva para contar que descobriu um lugar que nenhum guia ou blog indicou. Nem este.
3. SUPEREM JUNTOS OS DESAFIOS DA VIAGEM
Não tenha medo do desconhecido. As viagens, olhe só, são boazinhas. E até aquelas que não saem exatamente como a gente planejou têm seu valor. Quando você erra, invariavelmente, aprende! Por isso, quando algo parece não sair conforme o imaginado é hora de se sentar – de preferência num lindo parque primaveril – para reconduzir o roteiro, readequá-lo ou revê-lo, se isso for imperativo.
4. SAIBAM OUVIR UM AO OUTRO
Influencie positivamente seu acompanhante. Não fique mal humorado nem desconte no outra a dor no calcanhar. Nem reclame do excesso de museu e igreja. Saiba ouvir, entre em um acordo e busque paciência até onde não pode imaginar.
5. SEJAM CRIATIVOS
Os seres resilientes são capazes de vencer dificuldades, de aprender com a adversidade e – através de soluções criativas – de superar qualquer problema. Viajar não é fácil. Além de planejamento e dedicação, algumas coisas podem sair do seu controle. O voo é cancelado, a comida faz mal, chove sem parar. Supere e pronto. Ria da situação e, anote aí, perrengues fazem parte do genoma das viagens.
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