Publicado 18/07/2009
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Atualizado 08/12/2009
HOSPEDAGEM
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Não tenha medo de ficar em albergues da juventude. No Brasil existe um enorme preconceito com este tipo de hospedagem porque o nome remete aos tradicionais “albergues noturnos”, uma rede brasileira de proteção à população de rua – que é famosa por albergar pessoas que não têm o que comer nem onde passar a noite.
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Geralmente são chamados de hostels e em Portugal recebem o pomposo nome de Pousadas da Juventude. O que importa é que os albergues continuam sendo a opção número 1 de quem quer gastar pouco para cair duro no colchão depois de alguns museus, cinco pontes, três monumentos, quatro avenidas e duas igrejas. E não precisa nem ser mochileiro ou muito jovem para isso.
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Ainda que a maioria ofereça quarto coletivo com banheiros nos corredores, muitos já têm a opção de quarto duplo ou família com suíte. É necessário ter uma carteirinha para obter a tarifa mais barata. Mas quase todos aceitam hóspedes não-filiados (que pagam um valor maior).
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A maioria dos albergues da juventude oferece café da manhã na diária, mas muitas pensões e hotéis baratos, não. Em vez de pagar à parte, procure a padaria mais próxima. Pão quentinho e café com leite não devem ficar muito mais do que 4 euros por pessoa. Se você pretende se hospedar nos albergues da rede hostelling faça sua carteirinha de associado. Muitos aceitam não sócios, mas cobram mais caro por isso. Só não espere atendimento vip nem ninguém para carregar suas malas.
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TRANSPORTE
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Analise e compare seu roteiro cidade a cidade. Se necessário, compre o cartão de múltiplas viagens do metrô. Fica muito mais barato do que comprar bilhete único. Antes disso, avalie se não é possível fazer os principais passeios gastando a sola do sapato – alerta – que deve ser muito confortável. Às vezes, pela localização do seu hotel, compensa comprar tickets avulso.
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Muitas cidades vendem passes que integram todo o transporte público. Em algumas capitais, por exemplo, compensa pegar os coletivos municipais – fora do horário de rush, se faz favoire, para – digamos – um city tour autônomo. Apenas para citar dois exemplos, em Lisboa suba no bondinho nº 28. Ele circula pelos principais pontos turísticos num trajeto charmoso e muito típico. Já em Berlim aposte nos ônibus nº 100 ou nº 200. Percorre muitos dos cartões postais da capital da Alemanha. Por duas horas você pode subir e descer do ônibus – indo na mesma direção, com uma única passagem. Tanto um quanto o outro não deve custar mais do que 3 euros cada.
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ALIMENTAÇÃO
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