Publicado 06/08/2006
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Atualizado 26/04/2018
Florianópolis é a Daslu do turismo nacional. A ilha se tornou rota obrigatória dos endinheirados. Virou marca.
Mas assim como a Daslu tem umas regatinhas de algodão para oferecer às garimpeiras da loja, Floripa tem pousadas acessíveis e até camping, para nós – com muito orgulho – muquiranas do turismo. Um camping, por exemplo, em JURERÊ INTERNACIONAL, a praia das dasluzetes. Por deizão a diária!
Quem nasce em Florianópolis – todo mundo sabe – é conhecido como “Mané”, o Manezinho da Ilha. Vem do tupi “manema”, que significa farinha grossa, o “que come farinha” ou “pessoa ingênua”. Mas mané mesmo sou eu que demorei muito para aceitar Floripa como o destino da hora.
Nos comentários deste post, a Lídia explica que na Ilha (Florianópolis) o termo deriva, simplesmente, de Manuel. Os Manezinhos da Ilha são os Manuelzinho. Seriam os descendentes dos portugueses açorianos que colonizaram o local. “Sendo aceito com muito orgulho, por todos os nativos, e não tem a conotação pejorativa do termo no sentido de comedor de farinha ou tanso, como é em outros locais”, diz. Obrigada, Lídia! 😉
Não saberia descrever muito bem as praias, nem conseguiria memorizar o nome de todas. Porque são muitas e para todos os gostos: calma, agitada, morna, fria, com onda, sem onda, areia clara, areia escura, lotada, deserta. Também não poderia enumerar todos os restaurantes que oferecem ostras pela bagatela de R$ 8,00 a dúzia.
A cidade é a maior produtora nacional dessa gosminha que – dizem – é comida de gente rica.
Ou seja, essa estatística não poderia estar em outro lugar. (Admito: COMI OSTRA! Afinal, viajar é para isso mesmo: por algumas horas você vira patrão. Só passeia, vive pulando de restaurante em restaurante e todo dia tem alguém para arrumar o seu quarto.)
Seria difícil também eleger o norte ou o sul da ilha como preferido. São diferentes, com públicos distintos e paisagens alternativas. A cidade tem dado certo por isso mesmo.
Consegue reunir num pedacinho de terra (é menor que Londrina!) praias com azul caribenho, casario colonial para Ouro Preto nenhuma botar defeito, qualidade de vida, segurança e, de quebra, tem uma das melhores universidades do país. Santa Catarina, definitivamente, deu sorte!
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