Publicado 02/06/2010
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Atualizado 01/12/2010
Ao caminhar pelo Instituto Inhotim – entre uma galeria e outra – você será levado a uma linguagem paisagística singular. Lagos, árvores, plantas rasteiras, flores e espécies pouco conhecidas em jardins tradicionais buscam oferecer uma nova forma ao visitante de encarar a biodiversidade. Acredita-se que a maior coleção de palmeiras do mundo esteja aqui, com cerca de 1500 unidades – entre espécies, híbridos e variedades.
Muita gente pensa – inclusive eu pensava – que todas as formas dos jardins tinham sido concebidas por Burle Marx. Na verdade, o famoso arquiteto e paisagista deu as primeiras sugestões ao amigo e empresário Bernardo Paz, idealizador do Instituto Inhotim.
Hoje, o complexo conta com uma equipe completa na área e desde janeiro de 2009 a curadoria botânica está sob a responsabilidade do paisagista Dr. Eduardo G. Gonçalves.
Enormes bancos esculpidos diretamente em troncos de árvores são deliciosas paradas de descanso. O complexo museológico encontra-se nos domínios da mata atlântica e toda área de visitação – que compreende galerias, jardins, construções e cinco lagos ornamentais – possuem quase 100 hectares.
Em algum momento você vai trombar com o Tamboril, árvore de grande porte e longevidade, com aproximadamente 90 anos. É um marco dentro do Inhotim.
Por mais que você leia ou veja vídeos sobre o Inhotim, dificilmente terá uma noção precisa do mergulho artístico que o instituto proporciona. Não falo apenas das obras de arte em si, mas incluo aí toda a disposição do acervo botânico dentro do… tá, pode chamar de parque. Talvez o parque mais inteligente e criativo do mundo. Sem paixões ou exagero.
Fotos: Matraca’s Image Bank
Leia também:
INHOTIM | Parte 1 – O complexo
INHOTIM | Parte 2 – Jardim Botânico
INHOTIM | Parte 3 – Cidadania e educação
INHOTIM | Parte 4 – Arte contemporânea
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Minha visita ao Instituto Inhotim faz parte da Expedição Brasil Express, by Matraqueando. Entenda o projeto.