Publicado 31/03/2011
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Atualizado 25/06/2020
Posso dizer que a semente do Matraca – Eventos Criativos nasceu oficialmente na minha festa de casamento em 2006. 🙂
Você sabe, sempre gostei de organizar pequenas festinhas – do convite à lembrança. Mas na época em que me casei existia outro desafio: como fazer uma festa de casamento elegante, festiva e sem gastar muito?
Bom, a gente até conseguiu fazer algo festivo… já o “sem gastar muito” fica para o aniversário de 15 anos anos de casada! Rá! Para começar, eu queria um convite rústico.
Numa empresa de facas especiais mandei cortar os envelopes em papel Kraft que dobrados tinham o tamanho de um A4. Colei papel artesanal na frente, deixando um espaço onde um calígrafo escreveu os nomes dos convidados.
Para fechar o envelope usei sisal e pedras rústicas. Sim, eu mesma fiz os mais de 70 convites do meu casamento! 😀
[Antes, um parêntese. O casamento religioso aconteceu um mês antes da festa, na Catedral de Maringá. A cerimônia foi restrita só à família: pais, sogros, irmãos e cunhadas. Não teve música, flores, nem entrada triunfal. Queríamos uma solenidade perfeita e concentrada para receber o Sacramento do Matrimônio.]
Casamento religioso na Catedral de Maringá
Voltando. Já no dia da festa tivemos um juiz de paz para celebrar o casamento civil e um diácono que proferiu lindas palavras, dando-nos mais uma bênção!
Para a confraternização de 150 pessoas optei por um almoço que foi realizado num radiante domingo de sol na Chácara Graciosa, em Londrina.
Servimos comida mineira, minha paixão, com direito a tutu de feijão, angu cremoso, couve, frango caipira, leitão à pururuca, carne ao molho de cerveja preta e diversas saladas. O banquete ficou por conta do Buffet Tratwein.
As flores escolhidas foram gérberas laranjas e amarelas que se alternavam em arranjos baixos e altos, em cachepôs de cipó.
A novidade ficou por conta do meu cardápio, um caderninho de anotações que contava a história da comida mineira, trazia uma receita de pão de queijo além, claro, de explicar o menu do casório.
Foram quase 70 caderninhos que o Raul e eu passamos quase dois meses encapando (com o mesmo papel artesanal usado nos convites) e encadernando com wire, aquele espiral de arame. (Eu tinha uma maquininha de encadernação!)
Na capa colocamos adesivos feitos sob encomenda com as nossas iniciais.
Não houve mesa de docinhos. No lugar, compotas mineiras: doce de abóbora, goiabada, cidra, doce de mamão, doce de jaca (a única vez que comi foi no meu casamento) e queijim de minas! Os bem-casados foram alojados na mesa do cafezinho juntamente com deliciosas broinhas de fubá.
Eu até hoje gosto dos arranjos rústicos de flores, dos guardanapos de pano na cor pistache e do cardápio escolhido.
Naquela tempo, não eram muito comuns as cadeiras do tipo Tiffany (mais sofisticadas), então optamos pelo que era usado na época: encapar as cadeiras com capas de pano.
Para animar o salão contratamos um DJ.
Acho que foi a primeira vez que fui a um casamento em que ninguém saiu falando mal da comida! 😀
Fotos: Henry Jr (in memoriam) | Todos os direitos reservados ao Matraqueando.
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