* Post atualizado em janeiro de 2019.
Pomerode, a cidade mais alemã do Brasil, ficaria perdida no mapa do Vale Europeu se não fosse sua incrível capacidade de preservar arquitetura, memória e a própria identidade.
Esta pequena relíquia catarinense fica a 30 quilômetros de Blumenau e oferece ao visitante a fofíssima Rota Enxaimel.
Com pouco mais de 28 mil habitantes, a cidade abriga uma das mais incríveis heranças coloniais europeias: o maior acervo de construções no estilo enxaimel fora da Alemanha.
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São mais de 240 casas distribuídas por todo o município. Boa parte delas, cerca de 50, está concentrada ao longo de 16 quilômetros no bairro Testo Alto, formando a chamada Rota do Enxaimel. Ao todo, são mais de 100 construções tombadas pelo Patrimônio Histórico municipal, estadual e federal.
O roteiro — feito em estrada de chão batido — é bem fácil de ser percorrido. A Rota Enxaimel começa próxima ao portal norte da cidade, onde está o Pórtico do Imigrante Wolfang Weege.
Esta construção é uma réplica em tamanho natural do Portal de Stettin, cidade que foi capital da Pomerânia, de onde vieram os colonizadores da região.
Aqui fica a Associação de Desenvolvimento do Turismo da Rota do Enxaimel. Além de ser atendido por uma mocinha com traje típico germânico, você pode pegar mapas que dão detalhes sobre a rota e agendar passeios e visitas no trajeto. Algumas construções só abrem mediante agendamento prévio.
Os atendentes explicam, por exemplo, sobre os Mueller, os Schroeder, os Klein, os Hornburg e outros imigrantes que fizeram história ao fincar domicílio no pé do morro.
Durante todo o percurso você encontrará diversas construções genuínas, um presente dos antigos colonizadores. Não tem muito segredo. É só pegar o carro (ou a bicicleta) e ir parando onde achar bacana para tirar foto ou conhecer de perto.
Quem se interessar em percorrer a rota sobre duas rodas pode entrar em contato com o Circuito Vale Europeu, um roteiro voltado para o cicloturismo que inclui, além de Pomerode, mais oito municípios do vale.
A maioria das casas só pode ser apreciada por fora. Mas existem alguns pontos de parada para descanso e compritchas de bolachas e doces típicos.
O nome da rota vem da técnica enxaimel, método que usa vigas de madeira encaixadas e expostas. Ao contrário de outras cidades similares – como Joinville e a vizinha Blumenau que rebocam suas construções – as casinhas de Pomerode deixam os tijolinhos à vista. #muitoamor
Se você der sorte vai fazer sol (as fotos ficarão mais bonitas!) e os ateliês de artesanato ao longo do caminho estarão abertos para visitação. Quando fui nublou, choveu e muitos desses espaços estavam fechados.
O passeio é bucólico, cheio de pastos e paisagens com aqueles ares de outono europeu. Encontramos boizinhos descansado, charretes antigas, gente pescando no meio da tarde (e olha que era uma segunda-feira!) e janelinhas floridas.
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Para finalizar em alto estilo termine seu passeio no museu Casa do Imigrante Carl Weege (veja meu relato completo aqui). A casa faz parte do patrimônio deixado pelo pioneiro pomerano Carl Weege.
É uma autêntica construção enxaimel com ambientação típica alemã cheia de peças e móveis e objetos originais. A exposição permanente retrata fielmente a vida cotidiana dos antigos moradores. Entrada grátis!
Dicas da Matraca
– Você pode percorrer a Rota do Enxaimel numa manhã ou numa tarde. Se tiver tempo separe a parte da manhã para o trajeto turístico. Almoce no típico Restaurante Colonial Wunderwald (meu relato aqui) ou no Restaurante Siedlertal (além do à la carte, nos fins de semana tem buffet livre típico alemão). Depois vá conhecer a