Publicado 15/05/2020
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Atualizado 21/08/2020
Não há previsão.
Não existe data para voltar.
Viajar como antes ficou no mundo antigo.
Nem dentro do país. Nem para lugar algum.
Qualquer pessoa ou “especialista” que imponha prazos para o retorno à vida de antes está mentindo ou blefando.
O mercado quer que eu diga “não cancele, adie sua viagem”.
Eu não consigo.
Sou pragmática demais para viver no mundo da carochinha.
Tenho paciência de menos para quem olha só para o próprio umbigo.
Vocês me perguntam dia sim e outro também sobre as férias de julho.
Desculpem, mores, mas qual parte vocês não entenderam?
Julho é daqui a 45 dias.
A Europa não está reabrindo. Estão apenas deixando os próprios habitantes darem uma voltinha no parque. Com regras, horários, determinações sanitárias rigorosas e multas para quem desobedecer.
Os Estados Unidos são o epicentro da pandemia. Nós seremos os próximos!
No Brasil, vários estados em lockdown. Outros ainda entrarão.
Sair disso, sabemos, é mais complexo do que entrar.
Fronteiras permanecem fechadas. Por aqui, estamos impedidos de visitar até o Paraguai.
Somos os rejeitados da vez.
Existem ainda outras variáveis: quem perdeu renda, não tem dinheiro. Quem não perdeu, tem medo!
Eu, as duas coisas!
Se você pode, fique em casa.
Quanto mais a gente colaborar, mais rápido tudo isso vai passar! 🙂
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Foto: Raul Mattar (Comunidade Quilombola Córrego da Rocha. Fica em Chapada do Norte, no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais.)