Atualizado 02/03/2015

Depende. Se você acha que essa série vai ser um tratado de incentivo aos pais para que saiam pelo mundo a torto e a direito, enganou-se. A decisão de colocar o bebê na mala deve levar em consideração algumas variáveis: idade da criança, destino, dinheiro e, principalmente – e muito principalmente – disposição.

Alguma coisa já aprendi: quando a Mariana vai junto, meus movimentos (e raciocínio) ficam mais atrapalhados. O excesso de bagagem (aquela malinha de mão em que a gente leva o quarto do neném junto) estorva muito. Já o carrinho – que deveria facilitar as coisas – emperra no primeiro paralelepípedo.

Antes de decidir levar o bacuri para um passeio a mais de 100 quilômetros de casa, pense: porque quer viajar com ele? Carece descansar? Precisa sair da rotina? Necessita dormir? Pergunto: qual a sua real necessidade? Você é viajante compulsivo e agora o bebê deve ser incorporado a sua realidade? Tsc, tsc, tsc.

Lamento informar, mas seja lá qual for sua resposta, entenda de uma vez por todas: você é que terá que se adpatar a realidade dele. Isso é respeito, consideração e responsabilidade. Além do que, não é nada tão cabeludo assim.

Há quem diga que não levaria o filho à praia antes dele completar dois anos – ou mais. Respeito. São os pais – e mais ninguém – que devem tomar a decisão do que acham melhor para o filho. Cada família é única e possue códigos distintos. São visões diferentes. Ponto de vista é algo a ser acatado.

A Mariana, por exemplo, se abalou com seis meses para Bombinhas e posso garantir: o sol das 10 horas da manhã de lá é mais suave do que o das oito em Maringá, terra natal dos…