Atualizado 15/04/2010



Arre égua. Se já sou um bicho desengonçado na praia, imagine à beira do rio. Quem me acompanha sabe que tenho medo de água e, em alguns casos, nojo. Quase não uso a piscina (térmica!) do meu prédio nem entro no mar quando vou à praia. No máximo, molho as Havaianas.



Pois para me testar, São Pedro não só me colocou hoje na foz do Rio São Francisco – o sexto maior em extensão do Brasil – como providenciou um temporal no início do passeio. Fui a única do barco a pedir uma boia – quando o guia condutor me explicou calmamente que aquilo se chamava salva-vidas. Mas ao entrar no Velho Chico fiquei calma, não me apavorei, nem tive siricotico ou ataque de pereba, como de costume. Comportamento exemplar.



Aquela imensidão só pode mesmo ter sido abençoada pelo santo que batizou o rio. Até fiquei na beiradinha (tudo devidamente registrado pela guia do barco), sentindo aquela água morninha – na única parada do passeio para apreciar as dunas que se formam por ali. As ondinhas aparecem porque estamos muito próximos do encontro das águas, rio-mar. Fresca, não. Problemática.

Fotos: Matraca’s Image Bank (menos as da montagem que foram feitas pela guia Cintia Costa. Ela ficou segurando minhas coisas enquanto eu passava pelo meu momento-Deepak-Chopra.)